Ministério da Saúde firma contrato de R$ 4 milhões para fornecer refeições na Casai Leste em RR
30/10/2024
Casai Leste atende indígenas dos povos Macuxi, Wapichana, Ingarikó, Patamona, Taurepang, Sapará e Wai-Wai. Contrato é vigente até julho de 2025. Serão servidas seis refeições por dia, segundo o Ministério da Saúde
Walterson Rosa/MS/Divulgação
O Ministério da Saúde firmou contrato de R$ 4,4 milhões com uma empresa de alimentação para fornecer refeições diárias para pacientes e acompanhantes da Casa de Saúde Indígena (Casai) Leste, localizada no bairro Raiar do Sol, em Boa Vista. A informação foi divulgada nessa terça-feira (29).
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O contrato foi firmado em setembro com a empresa Sonne da Amazônia Comércio de Produtos Médicos LTA até julho de 2025. O acordo prevê o fornecimento de seis refeições diárias: café da manhã, lanche, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia.
Além disso, serão disponibilizadas também fórmulas nutricionais e suplementos conforme prescrição. A Casai Leste atende indígenas dos povos Macuxi, Wapichana, Ingarikó, Patamona, Taurepang, Sapará e Wai-Wai. Ao todo, são servidos uma média de 160 refeições por dia
De acordo com a pasta, o contrato substitui os acordos e emergenciais e é a primeira vez que há contratação de serviço regular. A nutricionista responsável pela Casai Leste, Micheline Nogueira, explica que o contrato propicia uma melhoria para a qualidade das refeições.
“Trabalhamos com diversas etnias e muda um pouco a preferência de cada povo. A gente sempre tenta adequar para cada paciente conforme sua comorbidade e com o que nós temos disponíveis também. Atualmente, com a nova empresa, observamos que há uma grande melhoria na alimentação dos pacientes. Eles estão tendo uma boa aceitação”, salienta.
A nutricionista frisa que o cardápio é elaborado de forma que haja o menor impacto possível no padrão alimentar. “Sempre converso muito com o nutricionista da empresa para a gente fazer essa adaptação e os indígenas não sentirem tanto quando estão aqui. Nossa intenção é disponibilizar a alimentação como se estivesse na sua comunidade de origem mesmo”, conclui.
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